quinta-feira, 21 de julho de 2011

Akobo-Sudan: A cidade mais esfomeada do MUNDO



Sudão é o maior país da África:
É um dos grandes produtores mundiais de petróleo.Suas riquezas minerais são imensas e boa parte ainda desconhecida. O Sudão tem terras férteis e prontas para o plantio da maioria das lavouras do planeta.

O Sudão tem um lado turístico nunca explorado:
Ele reúne as pirâmides do tempo dos Faraós, mas tem também preciosos animais em suas montanhas e florestas. Ainda em suas belezas naturais, tem o Rio Nilo. Rio histórico, belo e navegável, amplamente cultivado em suas margens.

Sua capital, Cartum, é uma das maiores e mais lindas capitais africanas, contando com mais de quatro milhões de habitantes.



As estatísticas têm mostrado, desafortunadamente, um país que quase nada desfrutou de seus recursos naturais e humanos.

* A guerra civil mais longa do mundo, que na verdade nunca cessou totalmente. Os números são divergentes, entre 2 e 4 milhões de vítimas.

* O maior desastre humano deste século: Darfur.

* O maior número de refugiados do mundo.
* O Sudão tem, segundo a ONU, uma outra marca de dor e sofrimento:
A cidade mais esfomeada do mundo: Akobo

Akobo

O lugar é tão difícil e oprimido, que missionários locais evitam abrir campos naquele lugar. A miséria campeia por todos os lados. Literalmente a cidade está morrendo de fome e sede dia após dia.


Akobo é a terra da tribo Anuak.

Eles são facilmente identificados pelas inúmeras pintas que fazem na face. Estes sinais são feitos a ferro e a fogo pelos varões da tribo, quando o menino tem entre 8 e 10 anos. Sem estas marcas ele não terá direito a uma esposa. As marcas que o acompanharão até a morte, nem se comparam com as feridas da alma que este povo sem esperança carrega.

Eles também já sofreram seu genocídio próprio, isto ocorreu em 2003. Para ser mais exato, entre os dias 13 e 16 de dezembro de 2003.
O genocídio foi tão cruel e violento que tornou-se indescritível.


Os Anuaks pastoreiam ovelhas e cabras e têm pequenos jardins perto de suas casas. Eles cultivam a maior parte do que comem. Quando o solo de uma aldeia esgota-se, os Anuaks mudam-se para outro lugar fértil próximo para cultivar.
Não há cooperação ou trabalho de equipe entre as aldeias no cultivo do solo. Consequentemente, cada aldeia é auto suficiente e isolada das outras.
Não há educação, não há eletricidade, água tratada e nem serviço médico. Isto para uma população de 30 mil pessoas.


Quase 95% dos Anuaks são animistas (crêem que objetos inanimados têm espírito), seguindo sua religião étnica tradicional. Também praticam a adivinhação e feitiçaria.

Não há informação de nenhum cristão entre eles.Realmente isto é quase impossível, pois, em todos os povos em contato com a civilização, existe algum testemunho de fé. Esta, no entanto, é a informação que se obtêm tanto nos meios de comunicação, como da liderança cristã sudanesa.

Líderes da Igreja no Sudão não sabem de nenhuma missão evangélica que esteja atuando lá, muito menos alguma tradução do evangelho em sua língua. Ouvi falar que os presbiterianos sudaneses estão tentando algo na tribo.



Teria alguém coragem de começar um compromisso sério de intercessão pelo pior lugar do mundo para se viver?

Teria algum intercessor, força para iniciar uma revolução em favor do povo que foi abandonado por quase todos?




Khartoum, Sudão – Verão de 2011.

Anézio Massuia

P.S. Se houver alguém, por favor, em nome de Jesus, que quer dar Sua vida por este povo, que só conhece o lado ruim da vida, coloque estes nomes no mural de seu coração: Akobo e Anuak. (e agora Arkangelo)

Ore pelo Pastor Arkangelo. Ele faz parte da nossa equipe aqui em Khartoum e deseja ir para Akobo e as aldeias dos Anuaks. Tem 42 anos e é solteiro. Ele é de uma tribo vizinha dos Anuaks.


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