quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

De volta

Olá

caros leitores. Por muito tempo deixei de escrever no meu blog. Mas se permitirem darei algumas desculpas. Bom pra começar de maio pra cá muita coisa aconteceu. Roubaram meu notebook, os ladrões entraram na minha casa, no quarto dos meus irmãos, que por sinal estavam dormindo e não acordaram na hora, e levaram o meu note o de um dos meus irmãos. Acordei de manhã pra ir à faculdade e vi a porta da cozinha aberta, sem sinal de arrombamento na casa. Que chato, né?! Pra variar ainda deu tempo dos ladrões comerem um lanchinho. Abriram a geladeira, pegaram o pão, passaram manteiga e tomaram café. Ninguém acordou. Graças a Deus porque se meus irmãos acordam poderiam ter reagido e a desgraça seria certa. Mas Deus é bom. Fiquei sem o note, ainda não deu pra comprar outro. Estou esperando sair um sorteio de uma rifa, que concorre a um notebook. Quem sabe,né? Ou então se alguém quiser me dar eu aceito de todo coração, é sério, não se sintam encabulados. (risos).
Então não tinha de onde fazer as postagens, meu PC de casa tava sem internet e na faculdade não tinha tempo. Essa bendita é outra de minhas desculpas para não mais ter escrito nada. De fato, muitos trabalhos para fazer, sem inspiração pra escrever nada aqui. Mas tenho novidades.
Estou de férias e já comecei as férias fazendo coisas diferentes. Era algo que orava a Deus e pensava a respeito, coisas do tipo “preciso fazer algo útil nessas férias; tenho que ser útil ao meu Senhor.” Talvez, os que defendem a idéia que Deus não se importa com o “fazer” e sim com o “ser”, me critiquem sobre isso. Mas antes da crítica, me deixe terminar. Estava com esses pensamentos porque nas minhas férias passadas fiquei que nem a Cindy, do Bob Esponja, em um episódio que ela hibernava e Bob e seu amigo Patrick não podiam acordá-la. (acreditem, eu assistia mesmo Bob Esponja). Então eu comia e dormia. Só não engordei porque minha genética não deixou. Graças ao Pai pela dona genética.
Então fiquei decidida a fazer as coisas. E as oportunidades surgiram. E como só queria um pezinho pra fazer, topava os convites que apareciam. Os próximos post serão sobre essas experiências. Ano que vem, quando começarem as aulas da faculdade, poderei escrever muitas coisas no meu livrinho “Minhas férias.” Hehehehee. Vai dizer que sua professora nunca pediu pra você fazer um livrinho dizendo como foram suas férias?!Ah, disfarça. Estou no ensino superior, isso é coisa de criança. Mas quer saber? Que se dane. Quem me conhece sabe do que estou falando. Então para os que já me achavam infantil por N razões, podem concluir mais isso sobre mim. Sorry, mas parte de mim ainda brinca, faz piadas sem graças, e diz coisas sem noção. Meu Pai sabe como sou. Afinal, Ele me fez assim.
Agradeço ao Pai por mais esta oportunidade. Até o próximo post.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Tratados, SIM. Supercrentes, Não!!

Existem, pelo menos, 12 princípios que podemos observar pela vida do próprio Senhor Jesus que regem o caráter de uma pessoa tratada pela cruz. A conversão é apenas o primeiro passo da vida cristã que deve seguir diligentemente a transformação do caráter à imagem de Cristo. Muitos pensam que apenas por participar de atividades em suas igrejas estão progredindo na vida com Deus. O maior medidor do quanto realmente levamos o Senhor Jesus à sério é o nosso caráter.
Segundo os conceitos desse mundo, um homem de caráter tem uma perspectiva de uma pessoa boa, que não prejudica ninguém e que anda de acordo com a lei. A visão de Deus, a visão celestial, todavia, é muito mais profunda do que isso. Segundo o pensamento de Deus, um homem de caráter é o reflexo da própria pessoa de Jesus.
Muitas vezes nos avaliamos segundo a ótica secular, segundo aquilo que o mundo pensa e nos consideramos as pessoas de maior caráter que possa existir. Mas nosso padrão deve ser o Senhor e nosso avaliador, o Espírito Santo.
Em nossa caminhada com Jesus devemos avaliar, entre outras, duas características de uma pessoa tratada pela cruz: sua capacidade de andar na luz e de suportar pressões. O abandono da auto-preservação e o exercício da fé em Deus, em detrimento da própria força, são características fundamentais de um verdadeiro seguidor de Cristo. Convido você agora a permitir que o Espírito Santo sonde o seu coração, ao avaliarmos cada uma dessas características:
Quem anda na luz pode andar em comunhão
Quando andamos na luz, temos capacidade de transmitir sentimentos e pensamentos espontaneamente em qualquer circunstância. Não há por que escondê-los, mesmo que sejam relacionados a um momento de erro do irmão. Se observarmos um pecado, ele deve ser tratado olho no olho com o outro, tomando sobre nós mesmos a responsabilidade pelo fato.
Isso é crescer, procurar resolver o problema. Falar na hora. Muitas vezes as pessoas caem em tentação porque não expressam o que se está passando em seu interior. Não conseguem abrir o coração para ninguém. Se você não pedir ajuda, inevitavelmente estará caminhando para as trevas. Em Provérbios 28.13 está escrito "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia". Quem pede ajuda obtém vitória. A nossa tendência é mostrar falsas aparências. Não queremos nos mostrar fracos e falhos, muito menos expor nossos pecados. Queremos mostrar que somos os "Supercrentes"!
Pois o raciocínio de Deus é dizermos dia após dia o quanto somos fracos e dependentes um do outro e Dele mesmo. Quando andamos na luz temos comunhão. E comunhão significa andar sobre o mesmo propósito. Na claridade podemos enxergar uns aos outros verdadeiramente. Então, seremos transformados toda vez que zerarmos o velocímetro de nossas vidas.
Caráter não é ser isento de falhas. Caráter é expor as falhas e tratá-las.

Capacidade de Suportar Pressões

Alta temperatura e alta pressão proporcionam o perfeito ambiente para a quebra a cápsula protetora para se chegar ao interior. As marcas da alma são muito fortes em nossas vidas e nos acompanham desde a infância É necessário que as pressões cresçam continuamente, porque quando a temperatura sobe, a purificação acontece.
Se saímos de situações de pressão ilesos, temos aí algum problema. Devemos sair das pressões mais humildes, mais quebrantados e principalmente, transformados. Quando as pressões vierem, agradeça. Não caminhe orientado por aparências, mas sim em busca da realidade. Quanto mais você suporta a pressão, mais você estará na cruz. Cuidado, pois a principal reação contrária é a murmuração. Se você se entregar a ela estará atrasando todo o processo. Deus não enviará uma pressão que não podemos suportar.
O resultado positivo é o conhecimento mais profundo de Deus. Levando-nos a perder valores que nos são muito importantes, nossos valores mundanos. Porque queremos mudança verdadeira. Nessas situações temos a impressão de que Deus apaga a luz e pára de falar conosco. Não há direção. Pensamos que Ele parou de nos abençoar. Entretanto, esse é o processo necessário para a maturidade.
Num determinado momento o Messias também andou em trevas, estava totalmente abandonado pelo Pai. Sem evidências exteriores, só restou o caminho da fé, da Palavra. A Palavra deve se tornar uma âncora. Não culpe ninguém, não faça nenhum tipo de transferência emocional. Você pode perder a oportunidade da purificação.
Na hora da pressão queremos transferir o peso para outro. Seja nobre e quebrantado, esse é o caminho que nos leva para mais perto de Deus, nos torna mais parecidos com Ele.

Não seja supercrente, deixe-se tratar!

Pr. José Rodrigues Casa de Adoração - Trindade / GO
Mensagem retirada do site www.mcmpovos.com.br

terça-feira, 27 de abril de 2010

"A cruz é o caminho para o trono".

Sthephen Kaung  


"A cruz é o caminho para o trono".

"Portanto, também nós, visto temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso, e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da nossa fé, Jesus, o qual em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia e está assentado à destra do trono de Deus". Hb 12:1,2

Freqüentemente ficamos com medo ao mencionarmos a palavra "cruz".
Nós sabemos que a cruz significa morte, e nós não queremos morrer. Mas, temos que saber que existe outro lado, o lado da glória da cruz. Pense em nosso Senhor Jesus. Em Hebreus, capítulo 12 nos é dito que pela alegria que Lhe estava proposta, Ele suportou a cruz.
A razão pela qual o nosso Senhor Jesus foi capaz de suportar a cruz - e que cruz foi aquela - foi por causa da alegria que estava diante Dele.
Após Ele ter suportado a cruz, desprezando a vergonha, Deus O colocou à Sua mão direita, no trono.

Morte e Ressurreição
Dr. Mabie disse: "No pensamento das Escrituras, a morte reconciliadora e a ressurreição sempre foram consideradas juntas. Elas são partes inseparáveis de uma unidade real, partes gêmeas de um só fato". Em outras palavras, quando nós falamos sobre a cruz, temos que nos lembrar que a morte e a ressurreição estão juntamente unidas nessa cruz. São partes gêmeas de um só fato.
No ensinamento e na experiência da cruz, nós temos que atingir esse equilíbrio. Se nós enfatizamos excessivamente o aspecto morte e negligenciamos o aspecto de vida da cruz, o ensinamento se tornará muito pesado, escuro, sombrio, opressivo e negativo. Ou se nós enfatizamos excessivamente o aspecto vida da cruz e negligenciamos o seu lado de morte, nós nos tornamos muito superficiais em nosso ensinamento, porque sem morte não pode haver ressurreição.
Em relação à nossa experiência cristã, acontece o mesmo. Algumas pessoas enfatizam tanto o lado da morte - morte para o pecado, morte para o mundo, morte para o eu, morte para tudo - que eles ficam realmente no estado de mortos. Não há vida, não há vivificação, não há frescor, tudo é inatividade, passividade, paralisia. Isto não é vida cristã.
Por outro lado, existem pessoas que enfatizam tanto o lado da vida. Tentam evitar tudo no lado da morte porque acham que este lado é muito desagradável. O resultado é o que eles consideram como vida espiritual, mas na realidade é uma pretensão, uma falsidade, um substituto. Eles substituem a sua vida natural pela vida espiritual porque não conhecem a morte.
O irmão Sparks mencionou que "logicamente, compreende-se que a frase "a cruz" não significa meramente a crucificação de Cristo, mas significa também o Seu sepultamento, a Sua ressurreição, a Sua ascensão e o Seu trono, sendo que o relacionamento soberano descansa agora em Cristo, ali, por nós. Tudo é pelo caminho da cruz. Nós nunca vemos o trono sem vermos que, no meio dele, está o Cordeiro como foi imolado.
Tudo é reunido em frase Jesus Cristo, e Ele crucificado. E quando a cruz é mencionada, significa Cristo crucificado, e tudo o que isto implica". Portanto, quando falamos sobre a cruz, temos que nos lembrar que ela não significa somente o lado da morte. Nós precisamos do lado da morte; mas, sempre que falarmos sobre a cruz, devemos nos lembrar de que existe o lado da ressurreição. Morte e vida. Calvário e ressurreição - você pode separá-los porque é isto que a cruz realmente é.

Nós agradecemos ao Senhor pelo nosso Senhor Jesus ter sido crucificado na cruz. Ele foi sepultado, mas no terceiro dia Ele ressurgiu dentre os mortos. Você se lembra que o apóstolo disse em 1Coríntios, capítulo 15, que se Cristo não ressuscitou dentre os mortos, então é vã a nossa fé, e ainda estamos mortos em nossos pecados. Mas graças a Deus que o nosso Senhor Jesus não apenas morreu por nós e foi sepultado por nós, mas Ele ressuscitou dentre os mortos por nós. Ele foi o primeiro fruto ressurreto, e Nele nós todos somos vivificados - vida que sai da morte.

Nós temos que nos lembrar que a vida que originalmente temos, a qual nós recebemos de nossos pais, nossos antepassados, foi envenenada. Ela é corrompida, é pecaminosa e egoísta, ela não pode ser reformada nem melhorada; essa vida nada merece a não ser morte. Mas, existe uma vida que pode ir para a morte e dela sair, e esta vida é a que nosso Senhor Jesus tem nos oferecido.
O que é vida? Nós precisamos conhecer o que realmente é vida. Esta nossa vida da alma não é vida alguma, porque esta vida natural irá, um dia, morrer. Existe não apenas a primeira morte, mas, existe a segunda morte, morte eterna. Esta é a razão porque o nosso Senhor Jesus veio a este mundo para ser um Homem. Ele foi para a morte para roubar aquele que tem o poder da morte; para levar a morte à morte. Todos os que vão para a morte jamais serão capazes de sair, mas o nossos Senhor Jesus - a própria fonte da vida - foi capaz de entrar na morte, roubá-la do seu poder, e destruí-la. Ele saiu da morte e ao sair, Ele deu a Sua vida àqueles que crêem Nele. A cruz é o lugar onde a vida é liberada. A cruz é o lugar onde a morte aconteceu; mas é morte para a velha vida; é vida para a nova vida.

Transformação
A cruz é o segredo da transformação. Ali na cruz Deus está fazendo a obra de nos transformar. É quase como uma feia lagarta que passa pela metamorfose. Quando esse processo é completado, sai uma linda borboleta. Já não mais presa a terra, mas livre para o céu. Irmãos, é isto que a cruz está fazendo por nós. A cruz deve colocar a nossa vida da alma na morte - aquela fia lagarta - e nos transformar naquela bela borboleta, em vida de ressurreição, que vai em direção ao céu.
Nós nos lembramos de Jacó. Sem dúvida Jacó sofreu bastante por causa do que ele era. Mas graças a Deus, através de todos os sofrimentos e tratamentos da cruz em sua vida, Deus foi capaz de transformá-lo de Jacó para Israel. Você sabe que Deus está fazendo o mesmo conosco? Oh, quanto precisamos que a cruz nos coloque diariamente na morte, para que diariamente Cristo possa ser libertado dentro em nós! Essa é a glória da cruz.
Frutificação
Além disso, a glória da cruz é em frutificação. O nosso Senhor Jesus disse: "Não foste vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vos outros, e vos designei para que vades e deis frutos"- João 15:16. Se dermos frutos, seremos Seus discípulos, e glorificaremos o Pai. Mas, como podemos dar frutos? Em João 12:24, o Senhor disse: "Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só". Em outras palavras, ele não dará fruto, mas se morrer, produz muito fruto. Dr. Andrey Murray disse certa vez: "Ninguém sabe que é fruto até que tenha aprendido a morrer para tudo o que é meramente humano". Eu não sei se você concorda com ele. Você pode pensar que é lógico que podemos fazer muitas coisas para Deus. Mas, quão verdadeira é esta afirmação, espiritualmente: "Ninguém sabe o que é fruto até que tenha aprendido a morrer para tudo o que é meramente humano".
O que é isto? Fruto é o resultado da vida abundante. O fruto é sem esforço. Quando uma árvore está dando fruto, ela nem mesmo tem consciência do que está fazendo. É porque dentro dela existe uma abundância de vida tal que ela produz o fruto. Nós podemos ver uma laranjeira artificial com laranjas; mas logicamente elas estarão amarradas à árvore. Não é isto que temos feito? Nós substituímos o fruto pela obra. Quando você faz algo, é claro que você tem consciência do que está fazendo. Você se esforça muito e, se houver algum resultado, você não apenas irá querer que as pessoas o apreciem, como você mesmo será o primeiro a apreciá-lo. Você fica bastante consciente de si mesmo. Porém, isso é uma obra. É algo que fazemos sozinhos - com a nossa inteligência, com os nossos planos, com o poder da nossa vontade, com a nossa energia natural. Não são frutos; são uma imitação. Podem parecer bons neste mundo, mas não satisfazem os corações famintos, nem de Deus nem do homem.

Gordon Watt disse: "Quão difícil é morrer para a dependência em nosso próprio intelecto, ou para o orgulho em nossas habilidades, ou para a nossa reputação, ou nosso desejo natural por sucesso, ou para os nossos planos automanufaturados. Mas o fruto vem quando nós desejamos que tudo isso vá para a cruz enquanto Cristo se torna tudo e nós, então, dependemos inteiramente do Espírito Santo para toda palavra que falamos, toda obra que fazemos e todo caminho que tomamos". É muito difícil morrer para a nossa dependência em nosso próprio intelecto. É muito difícil morrer para o nosso orgulho em nossas habilidades; nós pensamos que somos capazes. É muito difícil morrer para a nossa reputação: nós queremos uma reputação e mantê-la. É muito difícil morrer para o desejo por sucesso: queremos produzir queremos produzir algo que irá nos glorificar. É muito difícil morrer para os nossos planos; nós temos todos os nossos planos esboçados, até mesmo no chamado "serviço de Deus". Mas a menos que estejamos desejosos de morrer para tudo isso, não podemos produzir fruto algum porque o fruto é o fruto do Espírito. É a vida abundante de Cristo. E somente o Espírito Santo é capaz de liberar essa vida abundante e produzir o fruto que irá satisfazer a Deus e ao homem. E se você está dando fruto, você não precisa fazer grande barulho, nem de soar uma trombeta. Quietamente, silenciosamente, o fruto estará lá. A glória da cruz é dar fruto. Quanto mais nós conhecermos a cruz, mais frutos virão.

O Trono

A cruz é algo de que você pode escapar, e esta é a razão pela qual o Senhor disse: "Tome a sua cruz". Em outras palavras, se você decidir não tomá-la, você é capaz de fazer isso. Mas, hoje se você não negar a si mesmo, se você não tomar a sua cruz e seguir o Senhor, você pode ganhar a sua vida agora, por um pequeno tempo - satisfação e realização na sua vida da alma - mas você perderá o trono. E o que Deus tem destinado para nós é o trono.
Extraído do capítulo "The glory of the cross", da apostila "The Cross"
A glória da cruz é o trono. Pense em como o nosso Senhor Jesus andou no caminho da cruz. Ele se esvaziou; tomou a forma de escravo e até mesmo a forma de homem. E estando na semelhança de homem, Ele humilhou a Si mesmo, foi para morte, e morte de cruz. Mas, Deus O exaltou grandemente e Lhe deu um nome que está acima de todo nome. Diante deste nome todo joelho se dobrará, toda língua confessará que Jesus é Senhor. A cruz é o caminho para o trono; e se isto foi verdade para com o nosso Senhor Jesus, é verdade também para conosco. Em II Timóteo, capítulo 2, nos é dito que se nós permanecermos firmes com Ele, nós reinaremos com Ele. Não há outro caminho.
Tradução de E.P.I.
Revista Maturidade Cristã
 
 
 Eleuza Bretas
RMI

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

India: Quem se importa??!?!



 Leia com atenção os trechos abaixos e diga pra si mesmo e pra Deus como você responderia essas perguntas.












- Que alvoroço é este? Por que tantas pessoas junto á aquele carro?




- Parece que eles irão falar de um deus diferente; respondeu seu companheiro, o qual também estava curioso para saber daquele ajuntamanto.



- Mas, será que há outros ídolos protetores além dos nossos? Ou, algum deus que se importa conosco?



Um terceiro retrucou em tom grosseiro:



- Vamos ver o que vai acontecer, talvez alguém nos ajude a nos livrar desta vida de miséria.



O silêncio era completo, mas as constantes mudanças faciais indicava seus sentimentos e suas compreenções no desenrolar do filme. Vi muita gente rindo silenciosamente, várias mulheres chorando, outras virando o rosto no momento da crucificação. As vezes o semblante era de surpresa, indignação, contrição, felicidade, esperança, e, e agora? Ainda sentados após o filme e no silêncio daquela multidão era como alguém gritanto em nossos ouvidos: E agora, o que precisamos fazer? O que esta história tem haver conosco?



No término da apresentação, R.  falou-lhes com muita graça e unção. Distribuimos novos testamentos em Hindi. Estavam presente em torno de 500 pessoas. Lentamente foi diluindo aquela multidão e novos questionamentos surgiram com alguns que ficaram e que buscavam respostas.



- Se tudo isto é verdade, porque ela ficou oculta por tanto tempo?



-Jesus não ficou oculto por todos estes anos, são vocês que nunca perguntaram por Ele; respondeu um dos nossos evangelistas, demonstrando zelo, sabedoria e querendo ser o fiel escudeiro da justiça de Deus.



Um daqueles aldeões visivelmente irritado rebateu:



- Como nós poderiamos perguntar por alguém que nunca vimos ou que nunca ouvimos falar?



No vácuo daquele silêncio, a lógica foi enaltecida. Então, outro arqueiro entosou seu arco e outra flexa entrou pelas juntas da nossa armadura:



- Você acha que nós iriamos permanecer como estamos se soubessemos de tudo isto?



Quando vi que nossos irmãos não tinha palavras para lhes responder, através de um interprete falei-lhes:



- Todos nós temos uma oportunidade na vida, este é o tempo de vocês.

Coitado dele!! É assim que todos iriam dizer ao ver-me alvejado por várias direções; notei que meu escudo era como um “tabuleiro de pirulito”:



- Eu tenho agora esta oportunidade, mas o que será dos meus parentes que moram em outras aldeias? Quem irá até eles? O que será dos meus parentes que morreram e nunca ouviram falar desta salvação, deste tal batismo e deste Jesus?

Finalmente deram o tiro de misericórdia:



- Se anunciar este evangellho é tão importante então porque vocês o omitiram de nós?



Confuso e perplexo com o rumo daquela conversa, atordoado ainda tive forças para dizer-lhes:



- Na verdade são poucos os que odebecem a ordem de ir e levar estas Boas Novas. Foram novamente rápido no gatilho:



- Mas parece que este Jesus tem muitos seguidores, vimos isto no filme.



Ao ouvir isto, levantei-me do pó e da cinza, removi meu pano de saco, e de forma altruísta e honesta lhes falei:



- "Realmente, somos muitos milhões espalhados pelo mundo; no Brasil há mais de 20 milhões; mas, são pouquissimos que se importam com vocês. Há grandes e bonitas construções na minha cidade, as quais o povo que fala minha lingua chama de "templos” ou “Igrejas"; tanto os grandes como os pequenos estão cheios. Há muitos lideres renomados entre meu povo que poderiam ser os primeiros para promover a felicidade eterna de muitos milhões nesta e em outras terras. Mas, tanto os grandes como os pequenos, estão muito ocupados com a evangelização de suas aldeias, concentrados em seus projetos de crescimento, seus ministérios “bem sucedido“, seus empregos eclésiasticos, muito dinheiro é investido nestes projetos e em suas cidades. Mas, não temos tido o zelo de cruzar a barreira da omissão e comodismo. Quero ainda dizer-lhes que Deus usará apenas os cinco pães e dois peixinhos para alimentar tão grande multidão".



*Confrontos como este, como são difíceis de ouvir e principalmente para responder. Se fossem escritos, teriamos um livro que poderiamos chamá-lo de “Lamentações dos Excluídos”, ou: "Omissão de Socorro", ou: "Deus proverá Salvação para Todos", ou: "Primeiro os da Minha Cidade", ou “Cada qual com o Seu Chamado”, ou “No Tempo de Deus eu Irei”, ou “Cada um por si e Deus para Todos”, ou “Ainda há Tempo para Eles”, ou “Ainda há Quatro Meses Para á Ceifa”, ou “O Clamor de Um Intercessor: Deus envia o Joaquim”.



- Apenas em Bihar são em torno de 82 milhões de almas em 32 mil aldeias e cidades.



- Em mais de 30 mil o evangelho ainda não chegou.



- Temos penetrado em apenas 120 aldeias.

(....)



* Esta história, descrita acima, é um apanhado de conversas que acontece pelas aldeias onde entramos.
*Texto retirado do email do missionário  Robson Oliveira- , e também autor do livro Índia-A fronteira dos sonhos.

Robson Oliveira
Bradesco

Agência 2212 / 8      
C/C: 3404 / 5