segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O Mito da Informação

Li no UOL de 29.12.10: “Ellen Jabour caminha com o cachorro na orla da Barra, no Rio”. E esta: “Cachorro passeia pela Times Square usando botinhas e casaco”, sob a foto de um cachorro inglês. Um cão lord, não um vira-lata brasileiro. E, o que confirmou minha desconfiança com a mídia e as descobertas “científicas”: a foto de um dente, tão pequeno que cabia entre o polegar e o indicador: “Descoberta pode mudar a teoria da evolução”. Muito bem conservado, o dente nos remeteria a 16.000 anos atrás. Impressionante!

Cultura inútil e superficial e afirmações bombásticas com bases precaríssimas! É o blábláblá da informação para “formação de cidadania consciente” (eu gostava dessa expressão quando, com 16 anos, pensava-me intelectual de esquerda!).



A mídia é leviana e medíocre. As pessoas curtem banalidades, que lhes dão a sensação de serem informadas. As notícias são triviais, fumaça nos olhos. São desnecessárias e inflam o nome de famosos (gente que tem visibilidade midiática) mesmo que medíocres. Notícias que não deveriam ser levadas a sério são dadas como “descobertas científicas” que sempre (curioso!) colocam em xeque o estabelecido, o cristianismo, a moralidade, etc. Vez por outra vejo balões de ensaios dizendo que se descobriu o gene da violência ou o do adultério. O caráter deixa de ser produto de decisões para ser reflexo da biologia. A culpa não é nossa. É dos genes. Enquanto esta teoria não cola, há outras: a culpa é do condicionamento social, de nossos pais, da sociedade, etc. Responsabilidade pessoal? Nunca!



A Bíblia incomoda a sociedade moderna e alguns evangélicos. Ela nos retrata bem. Mostra quem somos: pecadores assumidos, conscientes, rebeldes contra Deus. Por isso ela é combatida e negada. Em muitas igrejas é substituída pela voz do Grande Guru, que só “profetiza” coisas boas. Outros preferem seus insights, que chamam de “revelação”, ao seu ensino claro. A Bíblia diz que não somos coitadinhos, vítimas de circunstâncias, dos astros ou do número de letras de nosso nome. Fazemos escolhas. Escolhemos entre ser bons ou maus, entre viver com ou sem Deus, em sermos medíocres ou gente que acrescenta e que marca vidas. Até na igreja. Escolhemos ser opacos ou engajados.



Em 2011, aprofunde-se na Bíblia. Comprometa-se a lê-la, toda, no ano. Bastam três capítulos por dia e cinco no domingo. Leia informação boa e segura, vinda de Deus, não a banalidade humana. Leia-a para ser sábio e não um matraqueador de frases do mundo. Você será sábio mesmo! “Eu entendo mais do que todos os meus professores porque medito nos teus ensinamentos. Tenho mais sabedoria do que os velhos porque obedeço aos teus mandamentos” (Sl 119.99-100). Leia a Bíblia e não seja fraudado pela mediocridade do mundo.



Retirado do site do Pr. Isaltino Gomes, vale a pena conferir!

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